



Bem vindo a Academia de Letras e Artes de Neópolis
A Academia de Letras e Artes de Neópolis (ALANE), fundada em 25 de julho de 2015 em Neópolis, SE, é uma sociedade cultural civil, sem fins lucrativos, e com personalidade jurídica própria. Sua sede provisória está localizada na Praça da Rodoviária, e a associação tem duração indeterminada, contando com 40 cadeiras de membros efetivos e Honoris Causa. Seu objetivo é promover a cultura e incentivar as letras e artes, sendo proibida a mudança de sede para outra cidade.
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Acadêmicos e Patronos
A Academia de Letras e Artes de Neópolis (ALANE) é composta por intelectuais e artistas dedicados à preservação e promoção da cultura neopolitana. Cada cadeira homenageia um patrono, personalidade que deixou um legado significativo nas letras, artes ou na história local ou nacional. Os acadêmicos, responsáveis por dar continuidade a essa tradição, são escritores, pesquisadores e artistas comprometidos com a valorização da identidade cultural de Neópolis.

ADERBAL BASTOS BARROSO
Cadeira I
Aderbal Bastos Barroso, natural de Neópolis/SE, é poeta, escritor, economista e teólogo. Fundador da Academia de Letras e Artes de Neópolis, participou de diversas antologias e certames literários, conquistando prêmios. Autor de livros como No Remanso do Rio (2014), À Sombra dos Oitizeiros (2017), Agridoce Melaço de Cana e Jabuticabas Maduras (2018), Carvão Aceso (2019) e A Casa que só tinha janelas (2021), é destaque na literatura sergipana.
Patrono: João Cabral de Melo Neto
Pernambucano de Recife, iniciou sua trajetória literária aos 18 anos no Café Lafayette, onde conviveu com nomes como Willy Lewin e Vicente do Rego Monteiro. No Rio de Janeiro, conheceu importantes escritores como Murilo Mendes e Carlos Drummond de Andrade. Em 1942, publicou seu primeiro livro, Pedra do Sono, e passou a participar ativamente de círculos literários influentes, consolidando sua carreira e seu papel no cenário literário brasileiro.

Alaíde Menezes de Rezende
Cadeira II
A Professora Alaíde Rezende iniciou sua carreira em 1964, no município de Brejo Grande. Apaixonada pelo magistério, ajudou a fundar o Ginásio Odilon Ferreira e, em Neópolis, dirigiu o Colégio Marechal Pereira Lôbo por 13 anos, deixando sua marca de competência e modernidade. Também patrocinou a criação da Escola de 1º Grau no Povoado Betume.
Patronese: Celina Guimarães Bastos Barroso
Nascida em 1928, iniciou sua carreira no magistério na década de 40 em Carrapicho. Casou-se em 1950 e teve nove filhos. Trabalhou no Grupo Escolar Marechal Pereira Lôbo até sua aposentadoria em 1976.
Além de alfabetizar crianças, participou de projetos de educação radiofônica e MOBRAL, dando aulas de reforço escolar gratuitamente em sua casa. Era apaixonada pelo ensino, costura e pela leitura. Também gostava de dançar e frequentava os bailes no Vila Nova Clube.
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Alex Martins do Nascimento
Cadeira III
Alex Martins do Nascimento, natural de Neópolis, é poeta e contista da nova geração. Graduando em Letras pelo Instituto Federal de Alagoas, iniciou sua trajetória educacional na Escola da Sagrada Família e no Colégio Marechal Pereira Lobo. Em 2013, foi premiado com o troféu "Sabino Romariz" e recebeu Menção Honrosa pelos poemas "Há uma estrela no céu" e "Velho Chico".
Patrono: Sinval Gomes
O Professor Sinval Gomes, destacado sindicalista e colunista do jornal "A Folha de Neópolis", foi uma figura dinâmica e dedicada à cultura e educação da cidade. Com artigos relevantes como "Igreja do Rosário - Patrimônio Histórico" e "Os educadores da época da Palmatória", Sinval começou seus estudos na Escola Estadual Marechal Pereira Lobo, superando dificuldades com dedicação e reforços escolares, deixando um legado de maestria e contribuição significativa.
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Deolando Vieira
Cadeira IV
Este pintor e escultor neopolitano, autodidata, tem obras em vários estados e no exterior. Destacam-se as esculturas de cangaceiros, Padre Cícero, Luiz Gonzaga e figuras como Zé Peixe e Lampião. Sua técnica envolve escultura manual com ferro e acabamento em acrílico. Iniciou na pintura aos 18 anos, focando em músicos e palhaços. Foi premiado em diversos salões e é reconhecido como o melhor escultor de Sergipe.
Patrono: Cândido Portinari
Cândido Portinari nasceu em Brodowski, SP, filho de imigrantes italianos, e começou a desenhar aos seis anos. Aos 14, participou da restauração da Igreja de Brodowski. Com quase cinco mil obras, destacam-se os painéis "Guerra e Paz" na ONU e o mural da Biblioteca do Congresso.
Estudou na Escola Nacional de Belas Artes e teve sua obra "O Café" premiada em 1935, ganhando reconhecimento internacional.

Cadeira V
A vaga está disponível desde 30/06/2021.
Patrono: Casimiro de Abreu
Poeta brasileiro, autor da obra "Meus Oito Anos", um dos poemas mais populares da literatura brasileira. Pertence à geração do romantismo. Foi para Lisboa, com apenas 16 anos e lá inicia sua vida literária. Nesse período escreve a maior parte dos poemas de seu único livro "Primaveras". Escreve a peça "Camões e o Jau", que foi aplaudida no Teatro D. Fernando, em Lisboa.
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Floracy Queiroz Vieira da Silva
Cadeira VI
Floracy transformou a educação em Neópolis ao fundar o Educandário Santo Antônio e, depois, a Escola Sagrada Família, promovendo a inclusão de ricos e pobres. Inspirada pelo Movimento dos Focolares, ampliou sua atuação com projetos sociais, incluindo creche, educação para jovens e adultos e reabilitação de dependentes químicos. Defensora da educação de qualidade e da paz, realizou seminários pedagógicos e lidera o Instituto Sagrada Família, deixando um impacto duradouro na comunidade.
Patronese: Irmã Margarida Maria Gonçalves Duarte
No ano de 1966 esta Missionária Católica da “Congregação Jesus Maria e José” chega a Neópolis, pelas mãos do Bispo Diocesano José Brandão de Castro. Idealizadora e co-Fundadora do Serviço Social da Sagrada Família. Junta-se ao sonho e ideais de alguns jovens Neopolitanos e assim fundam esta Instituição Filantrópica que atendia a menores carentes de ambos os sexos. Mais que uma Instituição: uma lição de Amor.
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Cadeira VII
Vaga disponível desde 01/02/2022.
Patrono: Eurico Luiz
Artista paulista/baiano/sergipano, conhecido por sua energia e estilo marcante, destacou-se como um dos mais expressivos pintores do Nordeste. Retratava cabeças chatas, casarios, natureza-morta e cajus, além de criar esculturas espalhadas pela cidade. Participou de importantes exposições, como os Salões Experimentais de Artes de São Cristóvão, Festivais Arte Mar, e mostras no Brasil, Los Angeles e Madrid, deixando um legado artístico significativo.
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Anderson Oliveira dos Santos
Cadeira VIII
Poeta, cordelista e compositor, nasceu em 1982 e desenvolveu seu amor pela cultura nordestina em Neópolis. Graduado em Administração pela UFS, atua na Advocacia-Geral da União e estuda Direito. Membro fundador da Academia Sergipana de Cordel, ocupa a Cadeira XXX, com patrono Luiz Gonzaga. Participou de projetos culturais e sociais, consolidando sua trajetória artística e profissional no serviço público e na literatura.
Patrono: Luiz Gonzaga
Luiz Gonzaga, o "Rei do Baião", foi um dos maiores nomes da música popular brasileira, conhecido por suas melodias e habilidades como instrumentista. Nascido em Exu, Pernambuco, em 1912, abordou temas do sertão nordestino, trazendo alegria com suas canções. Seu sucesso foi nacional, especialmente na década de 50, com hits como "Cintura Fina" e "A Volta da Asa Branca". Faleceu em 1989.
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Lindete Amorim Santos
Cadeira IX
Professora e Escritora. Obteve sua Graduação em Enfermagem pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro. É Mestra em Enfermagem pela Universidade Federal do Rio de Janeiro e Doutora em Enfermagem pela Universidade de São Paulo. Na Universidade Federal de Sergipe ocupou a Chefia do Departamento de Enfermagem e Nutrição da UFS e a Coordenação do Núcleo de Pós-Graduação em Enfermagem. Atuou no Governo de Sergipe como Chefe de Gabinete da Secretaria de Estado da Educação (SEED). Possui inúmeros trabalhos de sua autoria em publicações científicas e periódicos, nacionais e internacionais, além de vários livros tecnicos publicados.
Patronesse: Rachel de Queiroz
Primeira mulher a entrar para a Academia Brasileira de Letras, eleita para a cadeira nº 5, em 1977. Jornalista, romancista, cronista, tradutora e teatróloga. Integrou o quadro de Sócios Efetivos da Academia Cearense de Letras. Aos com vinte anos apenas, projetava-se na vida literária do país, através da publicação do romance "O Quinze“. E o "Memorial de Maria Moura" foi transformado em minissérie para televisão e apresentado em vários países. O livro foi editado em apenas mil exemplares e já mostrava as características que marcariam toda sua obra. A consagração veio com o Prêmio da Fundação Graça Aranha, em 1931.
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Manoel Humberto Gonzaga Lima
Cadeira X
Professor com habilitação em Administração Escolar, pós-graduado em Metodologia do Ensino e especialista em Direito Educacional, atua como empreendedor cultural. É idealizador e presidente da Associação de Promoção e Bem Estar Social de Neópolis (Aprobesne) e da Rádio Neópolis FM. Atualmente, ocupa o cargo de Presidente Nacional da UNCME. Foi professor e diretor no Colégio Cenecista Caldas Júnior, conselheiro estadual da CNEC e fundador da Escola de Umbaúba. Também foi conselheiro municipal de Educação em Santana do São Francisco e Neópolis, além de coordenador estadual da UNCME-SE (2010-2015). Autor de artigos e livro em homenagem a personalidades de Neópolis.
Patrono: Jurandyr Cavalcanti Dantas
Iniciou sua trajetória jornalística em Sergipe na rádio Cultura, em 1962, a convite do padre Luciano Cabral Duarte. Atuou como colunista no Correio de Aracaju, Gazeta Socialista, Pessoas & Fatos, Gazeta de Sergipe, Diário de Aracaju e Jornal da Cidade.
Além disso, foi correspondente do “Diário de Pernambuco” por três anos, enviando notícias de Aracaju. Também se destacou como colaborador do jornal católico “A Cruzada”, contribuindo para o jornalismo local e regional.